quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Oi pessoal!
segue abaixo o texto sobre o "oceano de plástico" que minha amiga Helô enviou por e-mail.
Fiquei chocada com texo e bastante triste com a situação. É bastante preocupante! Espero que este texto venha a reforçar o que temos discutido tanto em sala nos últimos meses.
Bom é isso!
Beijos
Um Oceano de plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais.












São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de
plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.
No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico.
Segundo seus descobridores, a mancha
de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos. O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta. A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita.















Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental.
Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.

Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.
Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes. E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos. Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully

Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e pricipalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos.

Antes de Reciclar, reduza!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Voltei

Oi pessoal, como prometido, voltei a atualizr meu blog. Agora eu tenho internet em casa \o/ e vou poder selecionar várias coisas interessantes!
Para começar, segue o endereço de um site que tem o filme que eu comentei com algumas pessoas do 8ª ano e que trata das relações homem/animal. é bastante pesado, com algumas cenas bem fortes, mas nos faz pensar bastante.
Bom é isso aí.
Beijos

http://paredesdevidro.com/ver.htm

domingo, 9 de março de 2008

As células tronco

Olá pessoal!
Na última semana, os diversos veículos de informação têm noticiado a polêmica gerada no Congresso Nacional que irá decidir se as pesquisas utilizando células tronco embrionárias serão permitidas ou não.
Mas, afinal, o que são células tronco? Para quê servem? Quais as promessas de tratamento?
Confiram abaixo uma matéria que saiu no DC desta última quinta.

O que são células-tronco embrionárias?


São células presentes nos embriões humanos capazes de se multiplicar e dar origem a qualquer um dos mais de 200 tipos de tecidos que formam o nosso corpo.

Por que elas são importantes?
Porque cientistas esperam aprender a controlar o processo de multiplicação dessas células a fim de injetá-las no corpo humano e substituir tecidos danificados por doenças ou traumas. Isso poderia fazer com que vítimas de lesões na coluna recuperassem os movimentos, ou tratar doenças como o diabetes e males degenerativos, como Parkinson, por exemplo.

Qual a diferença de uma célula-tronco embrionária para uma célula-tronco adulta?

Enquanto as células-tronco do embrião são capazes de dar origem a qualquer outro tipo de célula, as células-tronco adultas são mais limitadas em sua capacidade de diferenciação. Porém, novas pesquisas vêm avançando no sentido de dar a células adultas - como experiências com pele humana - capacidade semelhante à das células embrionárias.

Por que o uso de células-tronco embrionárias é polêmico?

Porque sua retirada implica a morte do embrião. Para algumas pessoas, o ser humano se caracteriza já no momento da concepção, o que faria com que um embrião fosse um ser vivo com direito à preservação de sua integridade. Para outras, são necessários a fixação e o desenvolvimento desse embrião no útero materno para que a vida humana seja caracterizada.

De onde vêm os embriões que teriam suas células retiradas?

São embriões que sobram de processos de fertilização in vitro com fins de reprodução. A Lei de Biossegurança brasileira, questionada judicialmente, admite que os exemplares congelados há mais de três anos ou inviáveis (incapazes de se desenvolver mesmo implantados no útero) sejam utilizados para fins científicos - desde que com autorização dos pais.

O que a lei de outros países diz sobre pesquisa com células-tronco embrionárias?

Não há um consenso. Na América Latina, fora o Brasil, somente o México tem lei admitindo essa prática. Os Estados Unidos permitem pesquisa somente com as 19 linhagens de células-tronco que já eram alvo de estudo quando sua lei foi aprovada. Na Europa, a Inglaterra permite até a criação de embriões por meio de clonagem e sua posterior destruição, mas a Itália proíbe o uso das células embrionárias, por exemplo.

O que vai acontecer

O pedido de vista da ação sobre a insconstitucionalidade da Lei de Biossegurança, feito pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, adiou por tempo indeterminado o julgamento sobre as pesquisas com células-tronco embrionárias no Supremo Tribunal Federal (STF).

Resumindo....

O nosso corpo é formado por milhares de pequenas unidades, como os tijolos de uma casa, que são as células. Quando elas ainda são muito jovens, são capazes de se transformar em qualquer parte do nosso corpo. Por isso, os cientistas acham que é possível aproveitar as células de embriões para curar partes do nosso corpo atingidas por uma doença ou por um acidente. O embrião é um conjunto de células formado na primeira fase do desenvolvimento de uma pessoa.
Tem gente que entende que estas pequenas células não podem ser retiradas do embrião porque isto causa a morte dele - e o embrião é considerado por essas pessoas que são contrárias à pesquisa como um ser humano. Os cientistas que querem usar estas células (chamadas de células-tronco embrionárias) defendem que o embrião só se torna um ser humano de fato depois que se desenvolve na barriga da mãe.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Pele, unha e cabelo - Para o pessoal do 8° ano II

Oi galera!
O texto abaixo foi retirado de um site que eu gosto muito: cienciahoje.uol.com.br
Esse site tem uma série de textos relacionados à várias disciplinas.
O texto que segue abaixo é para responder uma pergunta que a galera do 8° ano II fez hoje durante a aula:
- Porque temos pêlos?
Bem, matem a curiosidade!

Pele, unha e cabelo Conheça melhor essas verdadeiras barreiras do seu corpo!

Imagine o que aconteceria se você parasse de cortar os cabelos e as unhas. Até onde eles iriam? Bem, na verdade, cabelos e unhas só crescem enquanto são cortados. Quando não, chega uma hora em que param de crescer. Essa hora depende das características genéticas de cada pessoa, características herdadas da mãe e do pai.
Os cabelos e as unhas são formados por células epiteliais, isto é: as mesmas que formam a pele. Esta é composta por três camadas principais: a epiderme, onde estão as células epiteliais; a derme; e a hipoderme (veja figura abaixo). Pele, unhas e cabelos funcionam como barreiras, protegendo a pele contra a agressão causada pela ação do tempo, traumatismos e microrganismos.
O crescimento e a forma dos cabelos e unhas são comandados por células matrizes. Essas células possuem uma espécie de "memória", que mantém o padrão de cada um, ou seja: a espessura do fio de cabelo, o formato da unha etc. Mas essa "memória" pode ser alterada, como acontece quando prendemos o dedo na porta e a unha passa a crescer com uma distorção. Outras vezes, as células matrizes não são atingidas e a deformação vai se deslocando até chegar na ponta da unha e ser cortada. Os hormônios - substâncias produzidas pelo nosso organismo - e as características genéticas de cada povo também influenciam no crescimento de cabelos e unhas. Você já ouviu alguém dizer que quem se aborrece fica com cabelo branco? Isso realmente pode acontecer. Infecções e estresse podem provocar a queda, a desnutrição e a alteração da cor dos cabelos. Mas depois da cura, se a infecção não atingir as células matrizes, tudo volta ao normal. Geralmente, uma unha da mão demora cerca de seis meses para crescer da raiz até a ponta. No pé, esse tempo é maior: vai de oito meses a um ano. Já os cabelos e demais pêlos alternam períodos de crescimento e de repouso, de acordo com a região do corpo. Os cabelos, por exemplo, crescem por vários anos e ficam de repouso cerca de três meses, voltando a crescer depois. Além disso, os fios não crescem todos ao mesmo tempo. Mas não são só as unhas e os cabelos que se renovam. As células que compõem as camadas mais internas da epiderme vão, aos poucos, para fora do corpo, só que a gente não percebe. No caminho, elas mudam de forma, perdem o núcleo e morrem, formando a camada externa da epiderme, que depois se solta. Durante o processo de renovação, que dura cerca de 45 dias, várias células se duplicam, criando outras. Quando nos machucamos, a casca de ferida que se forma é uma célula morta que vai subindo até cair. Para tapar o buraco, o organismo começa a produzir um número maior de células do que o normal. Nesse caso, como essa parte do corpo fica sem a proteção da pele, não podemos esquecer de limpar e desinfetar o machucado, por mais que arda e doa. Afinal, como dizem os adultos: "O que arde, cura!" Você pode ler esta matéria na íntegra na CHC 29

Inauguração

Olá galera!!!
Neste espaço que acabo de criar irei postar uma série de coisas que considero interessantes para complementar minhas aulas de Ciências. Serão textos, curiosidades, links, novidades cinetíficas, dicas culturais...
Sintam-se à vontade para curtirem este espaço.
Abraços em todos,
Professora Juliana